Advogado abandona defesa de Zuckerberg: "loucura neonazista
- Matheus Engel
- 17 de ago.
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O advogado Mark Lemley, professor de direito em Stanford e representante da Meta em um processo de propriedade intelectual, decidiu abandonar a defesa da empresa devido às decisões e postura de Mark Zuckerberg sobre a gestão de conteúdo nas redes sociais. Lemley acusou o CEO de “abraçar a masculinidade tóxica e a loucura neonazista”, reagindo aos comentários de Zuckerberg em podcast com Joe Rogan sobre a necessidade de “mais energia masculina” na cultura corporativa.
Em sua postagem na rede BlueSky, Lemley explicou suas ações: desativou sua conta no Threads, deixou de comprar produtos anunciados no Facebook e Instagram e encerrou sua atuação como advogado da Meta, embora ainda apoie a empresa na disputa de direitos autorais de IA.
A decisão ocorre em um contexto de reposicionamento da Meta: após ter suspenso Donald Trump em 2021 por seu envolvimento na violência no Capitólio, a empresa reintegrou suas contas e, após a reeleição de Trump em 2024, doou US$ 1 milhão ao fundo criado para bancar sua posse. Além disso, Dana White, aliado de Trump, foi incluído no conselho da Meta, e Nick Clegg deixou a direção de assuntos globais, sendo substituído por Joel Kaplan, crítico da supressão de conservadores nas plataformas.
Esses movimentos indicam uma guinada estratégica da Meta, que gerou repúdio de Lemley e motivou sua saída.




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